Sobre a Montenegro
O Brasil é conhecido mundialmente pelo valor da sua Cultura. Desde 2010, somos uma das vozes desse Brasil. Elaboramos, captamos, executamos e prestamos conta de projetos culturais. Já foram mais de 80, gerando 3 mil empregos diretos e indiretos. Teatro, artes visuais, fotografia, literatura, patrimônio. Essa riqueza alimenta a alma da gente. E a economia também.
Só em 2020, os projetos culturais aprovados na Lei Rouanet movimentaram 3,4 bilhões de reais. Recurso que gera emprego, renda, orgulho. Qualquer empresa que se encaixe às normas burocráticas pode destinar 4% do seu Imposto de Renda para apoiar um projeto cultural. O imposto vira orquestra. Museu. Biblioteca. Arte. Forma mão de obra, mercados, plateia. Ajuda a manter viva a identidade de um povo. Cultura é isso. Geração e distribuição de riqueza. Riqueza material e simbólica.
Não apenas o maior valor do país mas,
também, uma forma de gerar valor.
Carolina Montenegro
“Criar um projeto passa primeiro por referenciais que tive na infância e que até hoje reverberam dentro de mim. Um livro, um desenho, um personagem, uma música, uma fotografia, uma viagem, uma pessoa, um filme ou espetáculo de teatro. Tudo aquilo que ficou registrado na memória vem à tona quando as ideias correm da cabeça para o papel e muitas vezes você nem percebe. Escrever algo que converse com a sua verdade, que você acredita, representa com certeza mais da metade do caminho para realização dos projetos. É lógico que a sensibilidade, a poesia e o imaginário infantil, precisam na metade do processo, dar lugar para análises mais concretas e racionais. Nessa soma é necessário olhar para o mercado e observar se determinado projeto ou iniciativa tem impacto comercial, social, econômico e de imagem. Ao responder essas questões a proposta está apta para ser submetida aos processos avaliativos e tem grandes chances de virar. Vale lembrar que o processo nunca pode ser invertido: as ideias originais podem se adaptar aos processos analíticos e não o contrário”.